Sob um sol escaldante, os carros de corrida mais produzidos no planeta aceleraram forte na primeira etapa da temporada 2025 da Porsche Cup Brasil. A primeira corrida, no sábado (22), foi marcada por temperaturas extremas, com os termômetros registrando mais de 30°C de temperatura ambiente e picos de 45°C na pista. O calor intenso representou um desafio extra para pilotos e equipes, exigindo estratégia e habilidade para lidar com o desgaste acelerado dos pneus. “Foi uma prova desafiadora, pois o asfalto quente faz com que a borracha dos pneus se deteriore mais rapidamente, reduzindo a aderência e comprometendo a performance do carro. Além disso, o aumento da temperatura interna dos pneus altera a pressão e o equilíbrio do veículo”, analisou André Gaidzinski, que apesar de sentir os efeitos das condições extremas, fez uma boa corrida e terminou em 5o lugar na sua categoria, Sport Challenge.


A segunda corrida, realizada no domingo (23), foi marcada por intensas reviravoltas. Uma forte chuva forçou o adiamento da largada, e os carros, inicialmente preparados para pista molhada, precisaram ter seus setups ajustados na formação do grid. Quando a prova finalmente começou, o piloto André Gaidzinski enfrentou um problema na bateria do carro, obrigando-o a largar atrás do pelotão, perdendo nove posições.

“Foi uma largada difícil devido a todos esses imprevistos, o que comprometeu toda a corrida. Mas, faz parte do automobilismo e, com certeza, será um resultado a ser descartado no final do campeonato”, avaliou o piloto.

A abertura da temporada mostrou que 2025 promete ser um ano de grandes emoções na Porsche Cup Brasil. “Já estamos focados na próxima etapa, daqui a quinze dias, na mesma pista, em Mogi Guaçu”, ressalta Gaidzinski, que é patrocinado pela Savel Capital Partners, Fanatic e tem como patrocinador master a Teltec Solutions.

Crédito fotos: Luca Bassani

Autor(a): Rosiley Souza