Natura apresenta compromissos para ser 100% regenerativa até 2050

Natura apresenta compromissos para ser 100% regenerativa até 2050

A Natura acaba de anunciar um documento com os compromissos mais ambiciosos de sua trajetória. A Visão 2025-2050 propõe ir além da sustentabilidade e promove sua tese de atuação empresarial, pautada na regeneração para a prosperidade coletiva e caminho inevitável para o sucesso dos negócios, das pessoas e da natureza.

Até a metade do século, a Natura se consolidará como uma empresa 100% regenerativa, promovendo a vida e impactando positivamente quatro capitais: financeiro, natural, social e humano. “A Visão reforça nossa convicção de que o futuro exige uma construção no presente e sustentar as coisas como estão já não basta. Como na lógica de uma floresta, estamos apostando na interdependência das relações como motor de crescimento, não apenas para nossos resultados enquanto companhia, mas para toda a sociedade”, afirma João Paulo Ferreira, CEO da Natura.

A Visão 2025-2050 passa a incorporar o escopo do Compromisso com a Vida, lançado em 2020, e reúne todas as metas socioambientais da companhia, organizadas em nove capítulos: Marcas, Produtos, Serviços, Colaboradores, Fornecedores, Amazônias, Venda por Relações, Acionistas e Investidores, e Mudanças Sistêmicas. Todos eles consideram uma atuação coletiva, em colaboração com a rede das relações que conectam a companhia a sua cadeia de valor.

“Estamos reafirmando nossa razão de existir que é o de produzir bem estar para as pessoas e ajudá-las a estar bem no mundo. Desde a origem da empresa, em 1969, isso é parte fundamental da nossa atuação, uma ideia de que existimos para produzir valor econômico, que vai além do valor financeiro, e é distribuído”, reforça o executivo.

Há mais de 50 anos a Natura influencia diversos atores da sociedade em prol de iniciativas inovadoras que já transformaram a vida das pessoas e o ecossistema em que vivem. Em 25 anos de atuação na Amazônia, sob o prisma de uma atuação regenerativa, a Natura já está conectada a 46 comunidades da sociobiodiversidade, uma meta que foi atingida seis anos antes do previsto. São mais de 10 mil famílias que prosperam socioeconomicamente ao mesmo tempo em que preservam 2,2 milhões de hectares de floresta. É um exemplo de como a atuação regenerativa implica em impactos do começo ao fim da cadeia, e traz ganhos para diferentes capitais de maneira simultânea.

Além da atuação direta no bioma amazônico, um pilar fundamental para enfrentamento da crise climática, a redução de emissões de carbono e a gestão de resíduos também são centrais na estratégia. Zerar emissões líquidas próprias de carbono até 2030, e as outras emissões da cadeia, do escopo 3, até 2050 são metas tangíveis e nas quais a Natura tem avançado significativamente. Em 2024, a redução nos Escopos 1 e 2 chegou a 43%. Em relação aos resíduos, o caminho passa por investir no desenvolvimento de novas soluções para o plástico. Até 2050, a empresa se compromete a ter 100% de plástico de origem renovável e compostáveis em seu portfólio.

Do ponto de vista social, a Natura defende a renda digna para sua rede de mais de 3 milhões de Consultoras de Beleza e para a cadeia produtiva, especialmente as comunidades agroextrativistas. A Natura também se compromete a fortalecer um quadro de colaboradores diverso e inclusivo. Na área administrativa, a ambição é de chegar à mesma proporção de grupos sub-representados que existem na sociedade.

“Estamos cientes dos desafios que ainda temos pela frente. A estratégia é gerar novos modelos de negócio, fomentar inovação aberta, incluir diversos atores para a jornada e criar parcerias capazes de reconfigurar o papel das empresas na sociedade. Isso demanda uma simbiose industrial e novos critérios para mensuração de impacto”, reforça o executivo.

 

Metodologia Integrated Profit & Loss (iP&L)

O comprometimento da estratégia será mensurado por meio do Integrated Profit & Loss (iP&L), metodologia pioneira que atribui valor monetário a impactos socioambientais. Hoje, a ferramenta indica que a cada R$1 de receita da Natura, R$2,50 são retornados à sociedade. A meta para 2030 é ainda mais ambiciosa: R$4 de impacto socioambiental positivo para cada R$1 de receita, com total transparência dos impactos de produtos e serviços.

Na foto: João Paulo Ferreira, CEO da Natura, apresenta a Visão 2025 - 20250 com metas e compromissos para tornar a companhia 100% regenerativa e não apenas sustentável.

Crédito da Foto: Leandro Santos/Natura



Autor(a): Rosiley Souza



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