
No próximo dia 08 de julho acontece na loja Oriente-se, no Casahall Design District, em Balneário Camboriú um evento que unirá moda e décor, onde a marca ethne fará uma Pop Up de lançamento da nova coleção, inspirada nos tapetes icônicos da Antália, na Turquia.
O encontro será comandado pela fundadora da ethne, Samira Campos e também pela anfitriã, Cristina Iglesias, proprietária da Oriente-se Tapetes. A anfitriã, inclusive, pontuou o que a ethne e a Oriente-se têm em comum. “A trajetória do saber fazer, do feito à mão, do feito principalmente com materiais sustentáveis, como a lã do tosamento das ovelhas e produtos vegetais. Isso tudo une a criação de tecidos e a criação de tapetes”, avaliou Cristina.
Durante o evento de moda acontece o bate papo cultural “o tapete mágico”, que terá duas sessões, às 16h e às 19h, onde haverá ainda a apresentação da dançarina Dervish, Karima Majid.
A ethne se inspirou nos tapetes tramados com rosas de cores intensas e cheios de história da Antália, com florais exuberantes, e foram eles que deram vida à nova coleção da ethne, intitulada “Rosas de Antália”. A linha contou com a participação de artesãos do mundo todo.
A coleção revisita diversos padrões florais simbólicos que significam proteção, abundância e ligação com a terra. Milhares destes tapetes estendidos sob o sol, nos campos abertos de Antália, surgem em vestidos, casacos e lenços em seda e veludo de seda compostos por bordados minuciosos e brocados luminosos, peças marcadas pela cartografia sensorial de texturas genuínas.
O grande destaque da coleção são as estampas que foram desenvolvidas através da técnica do silk screen em 12 telas. Cada processo foi cuidadosamente pensado e 100% artesanal, afirmando a linguagem da marca sobre o que foi feito à mão.
“Rosas de Antália é uma coleção que nasce da interseção de caminhos, uma proposta de “Ateliê do Mundo”, tecida por mãos do Paquistão, Uzbequistão, Marrocos, Índia e além”, explica Samira.
Sobre a ethne
Lançada em setembro de 2017, ethne significa nações estrangeiras, em grego. Samira Campos, fundadora da marca, achou que a palavra era perfeita para começar a desenvolver as próprias criações e descobrir o mundo. Do block printing ao tear manual, do trabalho com tramas de palhas ao macramê, do bordado à mão aos tingimentos como shibori e tie dye, a ethne trabalha hoje diretamente com mais de 500 artesãos das mais variadas etnias. São block printers do Rajastão, na Índia, artesãos de Ikat e Susanis do Uzbequistão, bordadeiras do Afeganistão, artesãos da ráfia e da seda de cactos do Marrocos, tecelões do Mali, na África, artesãos e indígenas brasileiros que fazem acessórios com palha de piaçava, toquilleras do Equador fazendo chapéus, bolsas e muito mais.
A ethne é o resultado de um sonho, do desejo de viajar para os cantos mais exóticos do mundo, de uma paixão por tecidos e uma vontade de se conectar com artesãos qualificados e talentosos dos quatro cantos do planeta. Por mais de 30 anos, Samira trabalhou como jornalista para a TV Globo no sul do Brasil, entrevistando renomados designers do mundo da moda.
"A grande reviravolta da minha vida aconteceu depois de uma visita ao museu do Block Print em Jaipur, na Índia. A paixão foi imediata. Caí de amores pela técnica ancestral da estamparia feita com carimbos de madeira".
"Sou apaixonada por caftans e vestidos no estilo boho. Tudo no espírito free size. Em levíssimos algodões malmal, em pura seda mulberry ou em ikats feitos em tear manual, desejo trazer para você esses tecidos incríveis feitos por habilidosos artesãos, ajudando a perpetuar suas técnicas numa marca que respira criatividade, cor, mix de culturas e boas energias".
Autor(a): Rosiley Souza
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