TUM Festival 2025 anuncia João Bosco, Orquestra Petrobras e novo espaço cultural em Florianópolis

TUM Festival 2025 anuncia João Bosco, Orquestra Petrobras e novo espaço cultural em Florianópolis

A Capital volta a pulsar com a oitava edição do TUM Festival, que acontece de 8 a 23 de novembro, com programação gratuita ao público. O primeiro show anunciado é de João Bosco Quinteto, dia 8 (sábado), às 21h, no Boulevard 14/32 do Floripa Airport.

O TUM chega a 2025 consolidado como um dos principais eventos de música e economia criativa do país, bem como referência em inovação e sustentabilidade. Com o propósito de impulsionar o ecossistema musical e redes criativas, o festival estimula novos negócios, capacitação, investimentos e a exportação de talentos e produtos do Estado.

Em sete edições, firmou-se como um hub de conexões entre música, design, moda, cinema, tecnologia e outras expressões artísticas. Neste ano, o TUM está ainda mais forte e conectado, celebrando a criatividade e a cultura por meio de experiências imersivas, além de encontros que reafirmam seu compromisso com a arte, a coletividade e o desenvolvimento da economia criativa brasileira.

O evento se espalha pela cidade em quatro palcos que traduzem sua essência de diversidade, inclusão e pertencimento: Boulevard 14/32, do Floripa Airport, no Sul da Ilha; no Centro-Leste estarão os palcos do bar Bugio, da Galeria Lama e da Casa TUM, coração estrutural e criativo da plataforma TUM, que passa a ser a extensão viva do festival durante todo o ano.

Um dos grandes diferenciais do TUM  é a Conferência, que ocorre de 14 a 16 de novembro. A programação inclui palestras, workshops, painéis, encontro de selos e shows autorais. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do site do evento.

Nos dias 22 e 23, Florianópolis recebe pela primeira vez a Orquestra Petrobras Sinfônica, uma das maiores do Brasil e da América Latina, para dois concertos especiais. São eles: “Multiplayer”, com trilhas sonoras de games, e “Na Trilha do Rock”, dedicado aos grandes clássicos do gênero.

“O festival existe para contribuir e profissionalizar o que já vibra. Para transformar o som e o talento em negócio. Para que essa potência econômica encontre permanência e seja tratada como pilar de identidade, educação e futuro”, diz Ivanna Tolotti, idealizadora e diretora-geral do projeto.

A nova casa da música - Um dos marcos desta edição é a inauguração da Casa TUM – A Casa da Música, o mais recente espaço de música, novas ideias e economia criativa da Capital.

Localizada em um prédio histórico de 1971, na rua Nunes Machado, 94, esquina com a rua Tiradentes, será inaugurada na próxima quinta-feira (6/11), em uma noite para convidados. A Casa abrirá ao público oficialmente a partir de sexta-feira, dia 7, com show de Kiko Freitas, Ricardo Silveira e Guto Wirtti, músicos da banda de João Bosco, embaixador oficial do festival.

Com decoração temática a ser revelada na inauguração, o público será convidado a viver uma imersão sensorial.

O projeto arquitetônico resgata elementos originais, como o piso de mármore restaurado, e a ambientação transporta o visitante para o backstage de um show, com iluminação cênica, projeções mapeadas, mesas feitas de ‘cases’ de instrumentos e banheiros que dispõem de elementos musicais e acessibilidade para pessoas com deficiência.

A Casa firmou parceria com a Heineken e o menu é assinado pelo chef Leonardo Goulart, com a tradicional comida de boteco, além de opções veganas e vegetarianas.

A capacidade para 150 pessoas (sendo 50 no ambiente interno e 100 no externo), além do público que circula pela rua, proporcionará uma atmosfera urbana, inserindo-se de forma orgânica em uma área de grande efervescência cultural.

Agenda permanente - Idealizada e dirigida por Ivanna Tolotti, que tem mais de 30 anos de trajetória na produção artística, a Casa TUM traduz o DNA do TUM Festival: música, inovação e empreendedorismo.

Além da programação contínua de shows, a agenda do hub contemplará lançamentos de discos, livros, saraus, workshops, palestras, residências artísticas e mentorias. Haverá, ainda, um espaço dedicado para novas parcerias e projetos entre o Brasil e o exterior.

Ivanna resume a essência do projeto: “Se o Festival é a celebração, a Casa TUM é a prática diária de aprimoramento, inspiração e profissionalização cultural.”

“Há tantos talentos que só precisam de estrutura, planejamento e oportunidade para crescer. Por isso, para além de casa de shows, seremos um laboratório de incubação e aceleração de carreiras artísticas, um lugar onde a cultura encontra o que sempre faltou:  continuidade, apoio e futuro.”

Inspirada na curadoria diversa e inclusiva do TUM Festival, a Casa pretende ser um modelo de negócio replicável para outras cidades do Brasil, fortalecendo a vocação de Florianópolis como cidade da inovação.

Floripa como origem, o Brasil como território, o mundo como horizonte - Segundo Ivanna, o TUM tem como propósito transformar o ambiente cultural e acelerar a consolidação de carreiras ligadas à indústria musical. Além de fomentar negócios e contribuir para o desenvolvimento econômico, o festival movimenta a cadeia produtiva local, gerando empregos e estimulando a circulação em hotéis, restaurantes, transportes e comércios, ao mesmo tempo em que projeta a cidade e o Estado no cenário nacional e internacional.




Autor(a): Rosiley Souza



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