
Técnica pode ser associada a mini lifting e blefaroplastia estruturada para potencializar o rejuvenescimento facial
O enxerto de gordura, técnica que consiste em realocar a gordura do próprio paciente para áreas que sofreram perda de estrutura, vem ganhando espaço como alternativa ao uso excessivo de preenchedores sintéticos. Em procedimentos de rejuvenescimento facial, a associação do enxerto de gordura com a cirurgia de mini lifting facial e a blefaroplastia estruturada permite resultados mais harmônicos e duradouros, respeitando a anatomia individual.
De acordo com dados da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), a blefaroplastia foi o terceiro procedimento cirúrgico estético mais realizado no mundo em 2023, com mais de 1,7 milhão de cirurgias registradas, representando um aumento de 24% em relação ao ano anterior. O crescimento reflete uma tendência global pela busca de intervenções que melhorem a aparência de forma sutil e sem exageros.
Como o enxerto de gordura contribui para o rejuvenescimento facial
A técnica é realizada durante procedimentos cirúrgicos, em que a gordura é cuidadosamente retirada de áreas doadoras, como abdômen ou coxas, processada e reinjetada em regiões estratégicas do rosto. “A perda de volume é um dos principais responsáveis pelo aspecto envelhecido da face. Ao restaurarmos esse volume com tecido do próprio paciente, conseguimos resultados naturais, com menor risco de rejeição ou complicações”, explica o cirurgião Rogério Leal, especialista em cirurgia estética e reparadora das pálpebras.
Quando associada ao mini lifting facial, que reposiciona tecidos e redefine os contornos do terço inferior do rosto, e à blefaroplastia estruturada, que corrige excesso de pele e reposiciona estruturas ao redor dos olhos, a o enxerto de gordura potencializa o rejuvenescimento global. “Cada técnica atua em um componente diferente do envelhecimento. A combinação proporciona um efeito mais completo, preservando a naturalidade e evitando a aparência artificial que, muitas vezes, é associada ao excesso de preenchedores”, destaca o especialista.
Resultados duradouros e recuperação controlada
Além da naturalidade dos resultados, outra vantagem do enxerto de gordura é sua longevidade. Enquanto preenchedores artificiais precisam ser reaplicados periodicamente, a gordura enxertada tende a permanecer de forma estável a longo prazo, com parte do volume se integrando definitivamente aos tecidos faciais.
O pós-operatório exige cuidados semelhantes aos de outros procedimentos de rejuvenescimento, incluindo controle do inchaço e proteção contra exposição solar. De acordo com o Dr. Rogério, o planejamento cirúrgico individualizado é essencial para garantir que a distribuição da gordura seja feita de maneira equilibrada, respeitando os traços naturais de cada paciente. “Nosso objetivo é sempre restaurar a juventude da face com leveza e autenticidade, sem traços artificiais ou exagerados”, afirma.
A crescente procura por técnicas que aliam estética e naturalidade reafirma o protagonismo do enxerto de gordura no cenário do rejuvenescimento facial. Quando bem realizada e combinada a procedimentos como o mini lifting e a blefaroplastia estruturada, ela se torna uma verdadeira aliada na busca por uma aparência mais jovem e equilibrada.
Sobre o Dr. Rogério Leal
O Dr. Rogério Leal é um especialista reconhecido em Cirurgia Estética e Reparadora das Pálpebras. Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular e da Academia Brasileira de Cirurgia Plástica da Face, ele atua como Professor Assistente do Serviço de Cirurgia Plástica da Face na Clínica Septo / PUC - RJ e Professor Assistente voluntário da Plástica Ocular do Hospital das Clínicas da USP / SP. Além disso, é Diretor da Escola de Cirurgia OculoFacial em São Paulo, onde desempenha um papel de liderança na formação de novos profissionais. Cremesp 90116 / RQE 129973. Para saber mais informações, acesse: @drrogerioleal ou pelo site www.rogerioleal.com.br.
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