Sling & Short Scar: as novas técnicas de mastopexia deixam cicatrizes menores

Sling & Short Scar: as novas técnicas de mastopexia deixam cicatrizes menores

Método funciona como um sutiã interno, oferecendo resultado ainda mais natural e mais estabilidade das próteses

 

As cirurgias plásticas passam por constantes transformações e aperfeiçoamentos com o objetivo de trazer melhores resultados e menores preocupações no pós-operatório. Um dos procedimentos que tem passado por grandes evoluções é a mastopexia.

Conhecida por ser o tratamento perfeito para quem procura seios elevados e firmes, a cirurgia baseia-se em retirar o excesso de pele e tecido mamário para dar um novo posicionamento aos seios que, com os efeitos do tempo, se tornam mais caídos. Em grande parte dos casos, a mastopexia é combinada com a colocação de prótese de silicone.

 

“A cirurgia clássica pode deixar cicatrizes maiores dependendo de inúmeros fatores, como tamanho das mamas, grau de flacidez, cuidados no pós-operatório ou tipo de pele. Por isso a nova técnica, chamada de Sling & Short Scar, chegou para revolucionar esses resultados, pois é considerada uma técnica mais moderna e segura”, explica Pedro Lozano, cirurgião membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

 

Segundo o especialista, o método funciona como uma espécie de sutiã por dentro do corpo, trazendo a elevação e sustentação das próteses, proporcionando colos mais elevados e duradouros ao longo dos anos, além de oferecer cicatrizes bem menores e imperceptíveis. Para entender a novidade é preciso primeiro compreender que nas cirurgias tradicionais de mastopexia é realizado um corte em volta dos mamilos, formando uma espécie de T invertido. Já com o uso do Sling & Short Scar, a retirada de pele acontece especialmente pela vertical, diminuindo a necessidade das cicatrizes extensas abaixo das mamas, já que elas ficam bem mais curtas na horizontal, diferente da técnica convencional.

 

“A vantagem é que, quando as aréolas são muito caídas é preciso direcioná-las para cima, e esse movimento de ascensão pode fazer com que falte sangue na região. Já a nova técnica diminui as chances de isso acontecer, garantindo um procedimento com muito mais segurança”, acrescenta Lozano.

 

Além disso, o que também faz com que a técnica se assemelhe a um “sutiã interno”, é a maneira como a prótese é implantada: a partir do método dual plane com alça muscular lateral. “Neste caso, o implante fica de 70% a 80% atrás do músculo e de 20% a 30% atrás da glândula mamária. Não fica tão rígida quanto a submuscular, nem muito alta ou artificial, mas ao mesmo tempo oferece uma grande estabilidade. O resultado é um efeito natural, com colo muito bonito e pós-operatório rápido, tranquilo e com uma longevidade do resultado estético ”, finaliza Lozano.



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